Linkbão Oi Torpedo Oi Torpedo Web Click Jogos Online Rastreamento Correios Mundo Oi oitorpedo.com.br mundo oi torpedos mundo oi.com.br oi.com.br torpedo-online Tv Online Resultado Dupla Sena Resultado Loteria Federal Resultado Loteca Resultado Lotofacil Resultado Lotogol Resultado Lotomania Resultado Mega-sena Resultado Quina Resultado Timemania baixa-facil Link-facil Resultado Loterias Fofocas E-Scripter

quinta-feira, 6 de abril de 2017

EBOOK GRATUITO! "Acessibilidade audiovisual"

http://www.canal6livraria.com.br/pd-4489ba-acessibilidade-audiovisual.html
Produção inclusiva nos contextos acadêmicos, culturais e nas plataformas web

A tradução audiovisual é uma área de pesquisa que tem sido bastante explorada no meio acadêmico brasileiro nos últimos dez anos, contudo, é no mercado audiovisual que as grandes conquistas são mais perceptíveis. Já existem diversos Festivais de Cinema que incluem em sua produção os recursos de tradução audiovisual e de acessibilidade, sejam a audiodescrição e a legendagem produzidas ao vivo, como o recurso de LIBRAS em  sessões com debates. Museus, galerias, teatros e até carnavais aos poucos têm oferecido os mesmos recursos para incluir em seus eventos o público com deficiência auditiva e visual.

Felizmente acessibilidade audiovisual não é mais um termo desconhecido pela grande maioria dos brasileiros, e em nosso livro apresentaremos uma pequena amostra do que o grupo de Pesquisa Mídia Acessível e Tradução Audiovisual (MATAV) produziu nos últimos três anos, sempre com foco nas pessoas com deficiência auditiva e visual e no treinamento e formação de futuros profissionais nesse mercado tão promissor.

Esperamos que esta coletânea sirva de apoio e inspiração a pesquisadores nas áreas de tradução, comunicação e de acessibilidade cultural. Agradecemos ao Departamento de Ciências Humanas (DCHU) da FAAC pelo financiamento do livro e a todos os autores que compartilharam conosco suas descobertas, resultados de leituras, produções e, principalmente, sua grande paixão pelas temática de Acessibilidade, Tradução e Inclusão.

Fonte/Download: http://www.canal6livraria.com.br/pd-4489ba-acessibilidade-audiovisual.html

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Quais são mesmos os seus problemas?

Foto. Ao centro, um garoto negro deitado de barriga sobre o lodaçal, apoia as mãos no barro da margem de um poça de água barrenta, cabeça inclinada em direção à água e sorve. A imagem dele reflete na água parada e sobreposto à imagem lê-se em letras pretas maiúsculas: Quais são mesmos os seus problemas ?
Foto. Ao centro, um garoto negro deitado de barriga sobre o lodaçal, apoia as mãos no barro da margem de um poça de água barrenta, cabeça inclinada em direção à água e sorve. A imagem dele reflete na água parada e sobreposto à imagem lê-se em letras pretas maiúsculas: Quais são mesmos os seus problemas ?

sábado, 19 de novembro de 2016

Livro "Mussolini" de Marcos Fidalgo

Foto de Marcos Fidalgo sentado de frente com os  braços cruzados em um sofá de tecido bege. Marcos tem a pele bem clara, rosto oval, cabelos castanhos, sobrancelhas retas, olhos amendoados, nariz levemente arrebitado, lábios médios e barba por fazer. Marcos usa camisa jeans escuro sobre camiseta branca, relógio com pulseira cromada no pulso direito, apoiado em frente ao peito de Marcos, um exemplar do recente livro dele intitulado: Mussolini, estampado em letras brancas maiúsculas brancas  sobrepostas a um fundo preto, branco e cinza com a foto do Globo terrestre ampliado e a sombra de uma  enorme faca  na diagonal com a extremidade em ponta direcionada no canto inferior esquerdo. Abaixo e centralizado em letras brancas, o nome do autor: Marcos Fidalgo, e no rodapé: o logo da editora com o nome: CHIADO.  Obs: Quem quiser comprar é só mandar uma mensagem inbox no Face: Marcos Fidalgo ou pelo  Twitter: @marcosfidalgo1
Foto de Marcos Fidalgo sentado de frente com os  braços cruzados em um sofá de tecido bege. Marcos tem a pele bem clara, rosto oval, cabelos castanhos, sobrancelhas retas, olhos amendoados, nariz levemente arrebitado, lábios médios e barba por fazer. Marcos usa camisa jeans escuro sobre camiseta branca, relógio com pulseira cromada no pulso direito, apoiado em frente ao peito de Marcos, um exemplar do recente livro dele intitulado: Mussolini, estampado em letras brancas maiúsculas brancas  sobrepostas a um fundo preto, branco e cinza com a foto do Globo terrestre ampliado e a sombra de uma  enorme faca  na diagonal com a extremidade em ponta direcionada no canto inferior esquerdo. Abaixo e centralizado em letras brancas, o nome do autor: Marcos Fidalgo, e no rodapé: o logo da editora com o nome: CHIADO. 
Obs: Quem quiser comprar é só mandar uma mensagem inbox no Face: Marcos Fidalgo ou pelo  Twitter: @marcosfidalgo1

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Descrição de um flyer...

Flyer quadrado em fundo preto e a arte em branco. Ao centro, um círculo branco sobreposto a uma forma geométrica composta por um cubo sobre uma estrela de seis pontas, os vértices são destacados por pontos médios; inserido no círculo em letras maiúsculas pretas: João Cláudio. Abaixo à direita e próximo ao grafismo em letras cursivas: Astrologia. No topo e nas laterais, há pequenas constelações ligadas por semi retas representando o caminho de cada uma delas; e entre cada pequena constelação, há pares ou trios de estrelinhas alinhadas. Abaixo, as informações em letras brancas:  Mapa Astral e Previsões; E-mail:sol.jupiter@hotmail.com; Atendimentos podem ser via Skype e Hangout.
Flyer quadrado em fundo preto e a arte em branco. Ao centro, um círculo branco sobreposto a uma forma geométrica composta por um cubo sobre uma estrela de seis pontas, os vértices são destacados por pontos médios; inserido no círculo em letras maiúsculas pretas: João Cláudio. Abaixo à direita e próximo ao grafismo em letras cursivas: Astrologia. No topo e nas laterais, há pequenas constelações ligadas por semi retas representando o caminho de cada uma delas; e entre cada pequena constelação, há pares ou trios de estrelinhas alinhadas. Abaixo, as informações em letras brancas:  Mapa Astral e Previsões; E-mail:sol.jupiter@hotmail.com; Atendimentos podem ser via Skype e Hangout.
Designer gráfica: Marina Pirillo.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Um analgésico e uma boa noite de sono


Texto: Kemi Oshiro
Gênero: conto

UM ANALGÉSICO E UMA BOA NOITE DE SONO

Era madrugada. Ele acordou de súbito, suado e com a boca seca. Mal engolia a saliva porque sua garganta doía. Se lembrou do avô, da falta que ele fazia e de como o futebol perdera a graça depois que ele morreu. Passou a mentalmente escrever poesias que falavam sobre driblar a saudade e a vontade de assistir a pelo menos mais um jogo na companhia do velho. Foi então que teve a certeza: os delírios da febre haviam chegado.
Já tinha se passado mais de 10 anos da morte do avô, mas ele lembrava dela como se tivesse saído há pouco do cemitério. De uma vida inteira, o que ele guardou na memória foi a imagem do caixão aberto, seu avô deitado e com as mãos unidas pousadas sobre o umbido. Sobre o caixão e o velho um tecido branco e fino. Deveria ser voal, esses que evitam que moscas e insetos rondem o corpo. As idas ao estádio, os almoços nos domingos, as histórias engraçadas (ou não) sobre sua imigração no Brasil, nada disso fora mais forte do que a imagem do homem pálido e de mão unidas sobre o umbigo. 
Ao lado do caixão, sua avó. Pensou que fosse encontrá-la aos prantos, frágil, mal podendo equilibrar-se. Mas não. Estava ereta, com semblante sério como se quisesse parecer forte para segurar a barra que a situação apresentava. Não havia chorado a perda ainda. Abraçou a avó. Por que? Por que ele morreu? A gente tinha tanta coisa ainda... eu nem acredito. Forte, tu tem que ser forte, ela disse, sem se compadecer das lágrimas do neto. Ainda naquela tarde, num canto da sala fria e com paredes cobertas por um azulejo azul claro, observou a avó. Ela não saíra do lado do corpo. Não abandonara o marido, como estava acostumada nos últimos 50 anos de casamento. Teve orgulho dela e da força que ela tirou ele não sabia de onde, para estar ali, pronta para encarar o início de uma vida sozinha. Ou, na melhor das possibilidades, uma vida de lembranças.
Durante o velório ele não olhou diretamente para o caixão. A imagem que guardara do corpo do avô no meio da sala para o contentamento dos olhos curiosos que foram se despedir fora de quando chegou à capela. De toda essa construção, ele se lembra com mais nitidez, na verdade, apenas das mãos unidas e dos dedos entrelaçados do seu avô. A cor da camisa, se haviam flores ao redor dele, qual sua expressão, nada disso ele viu. Preferia obrigar-se ao exercício de lembrá-lo na arquibancada do estádio xingando o juíz quando marcava um lance que desfavorecesse seu time. Ele não voltou ao estádio. Sua vida tomou outro rumo e os jogos ao vivo perderam a graça sem o seu parceiro de comemorações de gol e conquistas de campeonato. Se contentou em escutá-los no rádio e também sem muito entusiasmo ou torcida. Passou a acompanhar Rugby, um esporte com partidas que dificilmente o fariam sair da frente da tevê.
Ele se perguntara se durante os dez anos de solidão sua avó pensou no marido. Será que ela lembrava dele deitado com as mãos sobre o umbigo? Será que um dia, ainda na juventude deles, ele fez alguma coisa que a deixara braba? Ou será que ela guardava na memória alguma noite de paixão? Ele não pensara no avô todos os dias que sucederam sua partida, mas das vezes que pensou chorou. Quis que o avô estivesse ali para ver suas filhas nascerem. Imaginou como ele reagiria à notícia de que se tornaria bisavô. Provavelmente gostaria delas muito mais do que gostara dos netos. Dizem que a paixão multiplica a cada nova geração.
A garganta ainda dói. Dói mais ainda porque está seca. Poesia tem que rimar o fim das frases, se não, ninguém vai achar bonito. Que palavra rima com saudade? Como rimar que sinto até hoje a sua falta? Será que não ficaria melhor se apenas eu começasse com um 'muito obrigado por fazer parte da minha vida'?
Acordou sem saber quanto tempo tinha dormido. Lembrou que sonhou com seu avô (ou teria sido um delírio?) e ele estava morto. Achou melhor não ir ao estágio e ficou na cama. Agora já era corpo todo que doía. Se não melhorasse durante o dia teria que perder a aula de cálculo à noite. O curso de Engenharia estava quase na metade, mas a paciência dele já tinha chegado ao fim. Queria se formar de uma vez. Até que faltar a aula hoje não seria de todo o ruim. Tomou um analgésico e pediu pra mãe que marcasse um médico. Não queria perder a final do campeonato de futebol no fim de semana. Tinha acertado com o seu avô que se o time deles ganhasse, se tornariam, finalmente, sócios efetivos do Clube.